sexta-feira, 1 de junho de 2012

Verônica, a Veterinária Devassa


Verônica, ou simplesmente Vê, apelido que tanto é apropriado pelo nome quanto pela profissão, é realmente um espécime interessante do sexo feminino: baixinha, bem humorada, inteligente, gostosa e .... bem, o resto vou contando, conforme se fizer necessário.

Valendo-se de um congresso na capital nacional do lazer, mandou o filho único pra casa do ex marido e rumou para o paraíso.

Descolada, hospedou-se no apartamento de uma amiga, na zona sul.

Aqui, de dia trabalho, de noite lazer.


Imaginem, uma faminta mulher solta nesta cidade maravilhosa, ainda mais acompanhada por amigas igualmente famintas e predadoras. Pois é! Afinal, era hora de tirar o atraso, já que em sua cidade o sexo masculino não anda bem representado de uma forma geral.


Antes de prosseguir, mais um pouco de Vê. Além de estar na idade da loba, já é, por natureza, uma caçadora. Seu apelido, por justiça, deveria ser Diana.


Primeira noite, hora de conhecer o mais antigo dos seus admiradores. Alberto Roberto era um gato, visto pela cam, e lhe propusera casamento, e mais, um casamento aberto, onde Vê poderia sair com outros homens a seu bel prazer. Encontraram-se e partiram para a residência do dito cujo. A coisa ia bem, a sacanagem aumentando, até a hora que o sujeito começou a se revelar, implorando por um fio terra enquanto era chupado. Constrangida, bem sem graça, Vê o atendeu. Atendeu mas pensava: "quer ser corno e gosta de um dedo no cu. O que mais vem por aí?" Não demorou a descobrir. Conversa vai, conversa vem, Betinho - podemos chamá-lo assim - revela que, quando casado, adorava ver sua ex dando para outros, enquanto o chamava de corno pra diante.


Eu, em particular, tenho uma teoria sobre caras que gostam de ver suas mulheres sendo comidas por terceiros: começam assistindo, depois passam a chupar as safadas logo após fodidas, lambendo os restos de porra do comedor, daí já desejam o leitinho diretamente na fonte e, no final, saem do armário e se acabam numa pica também, mas declaram que só deram porque as suas próprias mulheres assim determinaram.


Bem, voltemos à Vê.


Para ela a brincadeira já ficara sem graça. Afinal, viera pro Rio querendo macho alfa, escolhe um gato e descobre que é lebre, numa verdadeira inversão do ditado popular. Decepção, mas não tem nada, mais alguns dias que ainda terá por aqui e achará o que procura, é o que imagina.

Livre do pesadelo, cai na "night" acompanhada das amigas, solteiras ou nem tanto, mas todas carentes, mal comidas pelos titulares, quando comidas, desesperadas por uma "love story" recheada de muita trepação. Um barzinho, outro barzinho, muitas cantadas, mas nada que realmente agrade. Madrugada pelo meio e lá se vai Vê para a cama, acreditando que o amanhã será melhor.


Amanhece e Vê pula da cama serelepe, arruma-se e parte para o Congresso. Lá é trabalho, mas sempre pode rolar algo. Tremenda "sexysta-feira" não é possível passar batida. A gazela nem pensar mais. Vamos para o tiro ao alvo. Noite, show acompanhada das amigas no cio, umas esfregações e mais nada. Já nos disse Ivan Lins:


"Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo..."

E de Ivan já voou pra Simone e cantarolou:

"O que será o amanhã?
Como vai ser o meu destino?"
Só vivendo para saber!

Chegou o sábado, nublado, com cara de sampa, mas sempre com alma carioca. Trabalho e, de repente, um convite de um antigo conhecido, ambientalista, para um jantar. Opa, a coisa está melhorando. Vamos nessa! E foi... foi só o jantar, nada de sobremesa! "Cara, esse aí é verde ou rosa choque? Ou é verde e rosa? Bem, verde e rosa é a mangueira. Hummm... mangueira, quero uma para me acabar!" O problema é que essa mangueira não apaga incêndio....


Do jeito que a coisa ia o melhor a fazer no domingo era relaxar: praia de manhã, um show na Quinta da Boa Vista, umas esbarradas no meio da galera e acabou o fim de semana.


Segunda era seu último dia, já que viajaria a noite de volta ao velho oeste. Resolveu apostar num outro paquera da net, um cinquentão casado, hetero convicto e praticante, que nasceu para levar o amor às semelhantes e que o faz sempre de bom grado, desde que a semelhante o mereça, que seja uma pecadora desejosa de alcançar o paraíso, que saiba se ajoelhar para rezar para o santinho e que enxugue por completo as lágrimas do sofredor.


"Casado, como pode?" Já gritou a safada enrustida, que posa de beata mas que não sai de uma sala de bate papo, escondida do marido, sempre também dando uma passadinha em sites de contos eróticos e lendo estorinhas como esta... É, estou vendo você aí... Calma porque cavalo amarrado também pasta. Além do mais, pense nas vantagens de ser amante de um casado: a mulher fica com os problemas, a amante com o lazer; a mulher lava e passa, a amante amarrota; a mulher aguenta o mau humor do marido, a amante só o conhece bem disposto e alegre... Fala a verdade, quem leva vantagem?


Êpa, já deixamos a Vê sozinha de novo. Quer dizer, nem tanto, ela agora está entrando no carro do tal casado. Até que ele está inteirão e nem cheira a formol. Pra onde é que vão? Motel, ora essa! Se já estão na zona sul, São Conrado é uma pedida porque, vamos combinar, motel em Copa está com nada.


No carro mesmo já começou a pegação, beijos e mãos espertas pra todo lado. Motel a vista, entrando, estacionando, vamos nessa! Dentro do quarto para que cerimônias? Ninguém ali era mais criança e tinham ido lá é para foder. Então, pau a obra!


O cerimonial de despir as roupas já veio regado a chupação geral e, não poderia ser diferente, a uma primeira trepada de pé mesmo, daquelas em que é bastante afastar ligeiramente a calcinha. Depois disso, como é de lei, estava na hora daquela chupada no capricho. O cara é chegado a um mel de boceta e esse melzinho tem o seu valor... "Hummm, lingua safada que invade minha xana e que profana meu cuzinho"... Viaja, Vê, viaja que você merece. Afinal, que corpinho bem feito! Ela não é fraca não! Tanto não o é que assim a viu o casadão:


Atirada na cama, nua,

Aprecio seu corpo em cada detalhe:
O rosto que não esconde e nem revela;
A boca, deliciosa, caliente,
Que, gulosamente, suga até a última gota;
Os seios que nem parecem terem amamentado;
A vulva desenhada, parecendo pouco usada,
Na qual mergulho com ânsia, com desejo,
E chupo, mordo, sugo seu suco e beijo;
As coxas apetitosamente convidativas;
E a bunda, ah, que bunda!
Delicio-me em olhar...
Um manjar para os olhos!

Mas não fica só nisso. O apetite sexual dessa gata era algo fora comum. Os gozos se sucediam rapidamente em meio aos gemidos e gritinhos. Uma, duas, tres, .... quinze, dezesseis... Olha, essa mulher é caso de guiness. Continua a narrativa do tarado que a possuía:


E chego ao paraíso ao ouvi-la pedir que a penetre,

Sodomize-a e acabe-me de gozar...
Olhar de loba,
Lingua de gata,
Rebolar de cadela,
Ancas de potranca,
Manjar dos pecadores!

Bem, a tarde já ia chegando ao fim e era hora do banho.

A parede fria recebe o corpo quente
Que ao seu encontro vai de frente...
Por trás, abraço-a forte,
Mordo-a, beijo-a, invado-a loucamente
E deixo-me levar por seus gemidos
Que me excitam e ditam o ritmo,
Que me despertam o mais selvagem,
O mais primitivo desejo...
Sem pedir permissão roubo-lhe os pudores,
Chego aos limites do limite.
Após frente e atrás,
Dou-lhe de beber o néctar da vida
E torno-a minha:
Minha vadia,
Minha safada,
Minha putinha,
Minha querida...
E a água que cai do chuveiro
Liberta-nos dos temores,
Purifica-nos, pecadores.

Hora da partida, deixam o quarto, retomam a carruagem - antes que a mesma vire abóbora - e o caminho da hospedagem de Vê. Seria chegar na amiga e se preparar para o vôo de volta. Na porta do prédio os últimos beijos, ainda com muito tesão e, agora, também com gosto de quero mais. Seria uma despedida ou um até logo?